A implantação da Coleta Seletiva no Brasil ainda é incipiente. Poucos municípios já a implantaram, conforme dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, do IBGE, mas este número vem se ampliando.
Em um breve cenário da situação atual da Coleta Seletiva no Brasil, somente 7% dos municípios têm programas de coleta seletiva (CEMPRE, 2008)
Embora o número de municípios seja, ainda, pequeno, são os maiores que adotam esta prática. De tal forma que estes representam aproximadamente 14% da população. Isto quer dizer que 405 municípios, com 26 milhões de habitantes, praticam a coleta seletiva. Destes municípios 2% se localizam no Norte do país; 4% no Centro Oeste; 11% no Nordeste; 35% no Sul e 48% no Sudeste.
A experiência desses municípios permite afirmar que a composição dos resíduos geralmente denominados secos e que podem ser reciclados é aproximadamente como indicada abaixo.
Material | % da Composição |
Alumínio | 1 |
Longa Vida | 3 |
Diversos | 3 |
Metais | 9 |
Vidros | 10 |
Rejeito | 13 |
Plásticos | 22 |
Papel e Papelão | 39 |
Entretanto, as soluções adotadas ainda são bastante onerosas. O custo médio da coleta seletiva é cinco vezes maior que o da coleta convencional,numa proporção de R$ 376 x R$ 73
Esta relação poderá ser alterada desde que se implante um modelo operacional adequado às nossas condições sociais. Diferentes formas de operação da coleta seletiva podem trazer também resultados bastante diferenciados com relação aos custos da atividade e, como conseqüência, à extensão da parcela dos resíduos que podem ser objeto desta ação.
Pode-se dizer que as principais dificuldades encontradas pela grande maioria dos municípios são as seguintes:
• informalidade do processo - não há institucionalização
• carência de soluções de engenharia com visão social
• alto custo do processo na fase de coleta
CEMPRE; Ministério do Meio Ambiente; Ministério das Cidades
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